sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Caros Amigos,

Segue uma nova fase em minha vida. Agora estarei falando mais sobre temas psicológicos, uma vez que resolvi me render a uma das áreas pela qual sempre tive uma grande afinidade, o de Psicologia.

É excitante pensar em aprender mais sobre Freud, Yung, Maslow, além de neuroanatomia, farmacologia e outros tantos assuntos que nos fazem "viajar".

Hoje vou começar falando sobre estímulo, recepção e resposta. Um resumo de neuroanatomia, psicofisiologia e psicologia geral.


Quando você recebe um estímulo, seja qual for, ele é levado por uma série de nervos ao seu Sistema Nervoso Periférico, e em seguida o Sistema Nervoso Central. Lá ele é processado pelos neurônios e seus dendritos, ao repassarem a informação, entram num processo denominado Sinapseexcitatória ou inibitória; cada uma num sentido diferente, através de impulsos químicos ou elétricos.

Em seguida é emitida a resposta, que passa pelo processo inverso até chegar no local que deve responder ao estimulo, seja de forma motora, fisiológica ou comportamental.


Isso tudo ocorre numa fração de segundo quase que imperceptível tamanha a sua velocidade. Os conceitos de estímulo e resposta não podem ser entendidos separadamente. Qualquer evento do meio torna-se um estímulo se for seguido por uma resposta. 

Estes termos são de fundamental importância para que possamos estudar a relação do meio com o comportamento de forma específica e mais precisa.

O mais interessante nisso tudo é que muitas vezes não assimilamos tais estímulos de forma adequada, o processo fica falho, e temos uma falsa percepção da realidade, chamada ilusão.

Acredito que a paixão seja uma dessas situações em que acabamos por ignorar alguns sinais e interpretar errado os outros.

Há um tempo uma comunidade de orkut me chamou a atenção: "Só sou legal, não estou te dando mole!". Na prática, quantas vezes já nos enganamos ou emitimos sinais errados em situações que envolvem emoção, sentimento, coração.


"Mesmo com tanta sincronia e perfeição do nosso encéfalo e seus fiéis neurônios, na prática somos ainda muito imaturos e inocentes em situações emotivas e sensoriais."

A subjetividade parece estar por aqui com o objetivo de subjulgar o ser humano, justo ele, tão pretensioso em relação ao seu controle, poder e suas capacidades infinitas.

A paixão é real, quem já se apaixonou sabe que a dor é real, o peito aperta, lagrimas caem, e o pior de tudo é nem ao menos poder consultar um médico e se operar. A psicologia é um tratamento indicado, mesmo assim é incrível o poder daquilo que não vemos, não controlamos, mas sentimos, sentimos muito mais que o próprio processo real do nosso corpo.

O sentimento é a nossa vitória e a nossa derrota, é a nossa alegria e a nossa tristeza, é o nosso céu e o nosso inferno, e cabe a nós, somente a nós, lidar da melhor forma pra conviver com esses paradigmas existenciais, pois para ação, a sempre uma reação proporcional e contrária, e nem sempre estamos dispostos a pagar o preço.

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