quarta-feira, 5 de janeiro de 2011


O ano é 2010.

Os seres humanos enfrentam uma guerra química.

Um produto desenvolvido, tem por objetivo o de transformar os seres humanos em zumbis.



Em sua primeira utilização, atinge o sistema nervoso central em dez segundos e você se torna dependente, sendo sua degradação e transformação imediata.

Milhares são vistos vagando pela noite, em busca de satisfazer a necessidade desse produto.

Se eu lesse isso há alguns anos, com certeza acreditaria que se tratava de mais um roteiro apocalíptico hollywoodiano ou mais uma profecia bíblica para o fim dos tempos.


Infelizmente isso acontece hoje. Bastam algumas voltas noturnas para você mesmo comprovar. São seres que vagam com olhos distantes e fixos, ar sorrateiro e desconfiado, aparência desleixada e em total degradação.


Seres vagando pela noite em busca de drogas, mais precisamente do crack.

Como é, no mínimo admirável, o poder destruição dessa substância, que a cada dia transforma seres humanos em verdadeiros zumbis. Que o diga os familiares, que na maioria das vezes correm risco de vida ao conviverem com seres que há muito deixaram de serem humanos.

Perde-se tudo aquilo que definimos como humano. O valor da família, o auto respeito, a esperança, o amor.

Para eles, tudo esta a "venda". Sua força, seu corpo, sua alma. O preço muitas vezes se resumi a mais uma "dose".


Julgamentos morais, religiosos e sociais a parte; não se trata de dizer que esses serem não merecem ajuda ou respeito. Pelo contrário, infelizmente é pela falta de ações mais eficazes que chegamos onde estamos.


Crack é uma droga feita a partir da mistura de pasta de cocaína com bicarbonato de sódio geralmente fumada. É uma forma impura de cocaína e não um sub-produto. O nome deriva do verbo "to crack", que, em inglês, significa quebrar, devido aos pequenos estalidos produzidos pelos cristais (as pedras) ao serem queimados, como se quebrassem.

Com efeito de euforia mais forte do que o da cocaína, após o que produz muita depressão, o que leva o usuário a usar novamente para compensar o mal-estar, provocando intensa dependência. Não raro, o usuário tem alucinações, paranóia (ilusões de perseguição).



Precisamos nos informar e repassar adiante os malefícios dessa droga e criar soluções de proteção aos nossos jovens e amigos. Temos o compromisso moral de lutar contra as drogas, senão, de uma forma ou de outra, todos sucumbiremos ao seu mal.

3 comentários:

Amanda Bourbon disse...

Caro Conde,

Estar atento e saber compor um artigo envolvente como o seu é coisa rara nos dias atuais. Precisamos de mais pessoas como você, conscientes e dispostas a ajudar.
Meus parabéns à vossa graça e ao Ministério da Saúde, que soube identificar a qualidade e importância de suas palavras.
Parabéns,
Amanda.

Unknown disse...

Very good.

Unknown disse...

Meus parabéns, à Vossa Graça, pelo brilhante artigo e pela participação ativa na busca em melhorar a sociedade em que vivemos.

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